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CASAL QUE OROU POR FILHO EM VEZ LEVÁ-LO AO MÉDICO PEGA SEIS ANOS DE PRISÃO

Oregon City, no estado de Oregon (EUA) parou para acompanhar uma condenação polêmica: Dale e Shannon Hickman, foram condenados a 75 meses de prisão e três anos de liberdade condicional pela morte de seu filho que poderia ter sido facilmente evitada caso a tivesse procurado um médico ao invés de acreditar na cura através da fé. Com o tribunal lotado de fiéis seguidores da igreja, que evita o uso da medicina tradicional, acreditando na cura através da fé, o júri decidiu por unanimidade condenar por homicídio em segundo grau o casal cristão pela morte do filho, David Hickman. O Juiz Robert Herndon que sentenciou o casal disse que as evidencias eram muito claras e assim aplicou a pena mínima, obrigatória sob as normas de condenação do Estado. “Como as evidências apresentadas pelas testemunhas são tão contundentes, tornou-se claro para mim e certamente para o júri que esta morte, simplesmente, não precisava ocorrer”, disse Herndon. Antes da condenação o casal implorou por m...

Decreto do jejum religioso contra a dengue divide opiniões em Goiandira

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Texto pediu para população 'clamar a Deus' e não comer na manhã do dia 22 de fevereiro

Prefeito convocou fiéis e afirmou que 'tudo é válido' para combater a doença.


Um decreto publicado em Goiandira, no sudeste de Goiás, causou polêmica entre os moradores. A medida, de autoria do prefeito Erik Marcus dos Reis e Cruz (PTB), o “Dia de Jejum Municipal”. O objetivo, segundo o administrador, foi o de “clamar a Deus” contra o alto número de casos de dengue na cidade.
O decreto estabeleceu que os pouco mais de 5 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não poderiam comer entre 6h e 12h. A medida, publicada no último dia 9, foi válida apenas para o dia 22.
Segundo dados da prefeitura, já foram registrados cerca de 600 casos de dengue na cidade desde novembro do ano passado. Além do decreto de jejum, na terça-feira (23), os agentes de saúde realizaram um mutirão de limpeza de terrenos baldios, ruas e casas da cidade, procurando retirar todos os focos do mosquito.


Nas ruas, há quem acredite que o decreto de jejum foi válido. “Eu concordo, pois sou evangélica e sei que isso é realmente necessário. Isso aí [dengue] é uma maldição, na verdade, uma praga. A gente vê tantas pessoas com isso. Eu peguei e sei como é. O que é que acaba com as pragas? É jejum e oração”, disse a recepcionista Mariângela Silva. 

No entanto, outros dizem que a medida não tem fundamento. “Eu achei errado demais, nunca ouvi ninguém falar uma coisa dessas. Ele [prefeito] tem que ajudar a combater a dengue, não fazer o que ele fez. Nem todo mundo é evangélico”, destacou a professora Marly Antônia das Graças.
Já a aposentada Márcia Mara Ferreira acredita que o importante é que a população seja incentivada a cuidar das suas casas contra os focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite não apenas a dengue, mas também a chikungunya e zika.
“Se a gente começar a limpar a nossa casa, com certeza não vai ter foco de dengue. Então casa um é responsável pela limpeza da sua moradia”, alertou.
Por meio de decreto prefeito pede que moradores jejuem para afastar a dengue Goiás Goiandira (Foto: Divulgação/Prefeitura de Goiandira)

O prefeito justificou o decreto dizendo que ele não substitui os cuidados que devem ser tomados contra o mosquito.
“Nós buscamos uma inspiração bíblica, pois há nas narrativas exemplos de diversas batalhas épicas que foram vencidas pelos povos que buscaram o jejum. É importante deixar claro que nós não criamos um novo método de combate à dengue. Eles são as eliminações dos focos, visitas domiciliares, roçagem, e mutirões de limpeza”, ressaltou Cruz.

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